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Outonos e primaveras...

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Olá meus amigos!!

Hoje em especial gostaria de parabenizar o meu amigo e muitas vezes pai conselheiro Salésio Lima.
Salésio Pela tua imensa sabedoria, carisma, amor e compreensão ao próximo é que tu estas ai diante das vitórias vinda dos Céus, pelo teu esforço e dedicação tu merece esses momentos de glória. Parabéns VEREADOR SALÉSIO LIMA*

Outonos e primaveras...

Primavera é tempo de ressurreição. A vida cumpre o ofício de florescer ao seu tempo. O que hoje está revestido de cores precisou passar pelo silêncio das sombras. A vida não é por acaso. Ela é fruto do processo que a encaminha sem pressa e sem atropelos a um destino que não finda, porque é ciclo que a faz continuar em insondáveis movimentos de vida e morte. O florido sobre a terra não é acontecimento sem precedências. Antes da flor, a morte da semente, o suspiro dissonante de quem se desprende do que é para ser revestido de outras grandezas. O que hoje vejo e reconheço belo é apenas uma parte do processo. O que eu não pude ver é o que sustenta a beleza. A arte de morrer em silêncio é atributo que pertence às sementes. A dureza do chão não permite que os nossos olhos alcancem o acontecimento. Antes de ser flor, a primavera é chão escuro de sombras, vida se entregando ao dialético movimento de uma morte anunciada, cumprida em partes. A primavera só pode ser o que é porque o outono lhe embalou em seus braços. Outono é o tempo em que às sementes deitam sobre a terra seus destinos de fecundidade. É o tempo em que à morte se entregam esperançosas de ressurreição. Outono é a maternidade das floradas, dos cantos das cigarras e dos assovios dos ventos. Outono é a preparação das aquarelas, dos trabalhos silenciosos que não causam alardes, mas que mais tarde serão fundamentais para o sustento da beleza que há de vir. São as estações do tempo. São as estações da vida. Há em nossos dias uma infinidade de cenas que podemos reconhecer a partir da mística dos outonos e das primaveras. Também nós cumprimos em nossa carne humana os mesmos destinos. Destino de morrer em pequenas partes, mediante sacrifícios que nos faz abraçar o silêncio das sombras... Destino de florescer costurados em cores, alçados por alegrias que nos caem do céu, quando menos esperadas, anunciando que depois de outonos, a vida sempre nos reserva primaveras... Floresçamos.

E não esqueçam Café colonial Domingo as 16horas na Mina União
Organização Grupo de Jovens Fanuel
Beijos amados do blog! Até a próxima Quarta-Feira...
Gisele Garcia

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